29.9.05

Sylvia e Regina

A gal era legal e hoje acho que o talvez seja o advérbio que mais signifique, que se aproxime da palavra humano. Porque tudo é (são) palavras. Tudo é e tudo são.
Incrível. Hoje acho que durmo e penso e no dia seguinte há um e-mail informal. Não seria isso fruto do destino? Hoje acho que somos ligados por um fio ou uma energia ou qq coisa que me faz resignar. É isso. Eu quero que seja.
Mas fatos são fatos e deixam de ser fatos quando eles acontecem com a gente. Porque não há imparcialidade possível, certo? Então analisemos, meu caro, analisemos a mim e a ti, ao rabo do tatu.
Meu amigo disse que a Gal é muita legal mas a gal pra ele já morreu há tempos. E ouço Gal-legal e realmente tudo certo como 2 e dois são cinco. 2 e dois? Aham. Correspondem-se.
É eu hoje acho que gosto de fracassar pelo simples fato de poder dormir com ele. De ele estar em mim. E o fracasso é legal. É gal? Dizemos que talvez, que humano, que fracasso? Dizer o fracasso, enfim não ser todos os filmes e não poder assistir todos os filmes do Festival do Rio de Cinema, não é um fracasso? Confesso que não vi nenhum e nem verei. Fracassado. Não tem problema. Não tem problema.
Bruno, voce é a minha sombra, talvez Junguiana, talvez minha própria. Do sol, sabe?
Não tem problema. Hoje entendi ou resolvi entender os comportamentos restaurados de Schechner.
E graças a Sylvia.
Eu amo a Regina. Mesmo. Regina Sá Almeida. Minha janela. Para sempre. Desde os recados e bilhetinhos pela janela. Desde o quebra-nozes.

Com, amor,

13.9.05

Mimi

Mimi minha mais amada amante
Mimi meu tesouro ululante
Leva-me, mimi, aos doces momentos
Mimi, no teu seio eu vou adiante

Mimi amor mil vezes adorado
Mamãe Mimi
Mimi, seu rosto aveludado
Por mim, mimi, mia na madrugada infindável

Mimi me ama
Mimi me quer
Mimi me chama
de bem mimi me quer

Para Marquinhos