30.11.07

Aguardem no Teatro Leblon: diálogo dos dígitos de manoel friques

no momento anterior de [00:30:12] perguntar se o pé tá fudido, [00:30:05] informou estar indo pra casa rosa agora, enquanto que [00:30:29] respondeu maneiro e [00:29:55] disse coeh. Já [00:30:15] falou ta. Neste instante, [23:36:08] pronunciou-se: "ta aí???".

pé manêro

[23:36:08] Vichenheim diz : ta aí???
[00:29:55] Fres diz : coeh
[00:30:05] Fres diz : to indo pra casa rosa agora
[00:30:12] Fres diz : o pe ta fudido?
[00:30:15] Vichenheim diz : ta
[00:30:29] Vichenheim diz : maneiro

29.11.07

ela e o corredor

passara a amar os corredores.
não fazia outra coisa a não ser assistir corridas.
homens correndo.
nas ruas, tratava de tropeçar em gente correndo.
em casa, deitava-se com corredores.
era isso que havia decidido a partir de um dia em que viu ele.
um corredor nato, um atleta americano de primeira categoria, um vencedor, o mais rápido do mundo, o negro poderoso e confiante, o símbolo do talento.
amava a corrida por causa dele. amava ele.
o primeiro encontro foi mediado por uma amiga velha toda recauchutada, muito simpática e generosa. o tipo da amiga que a colocaria na calçada da fama. era um desafio e uma provocação. a velha senhora gostaria de saber se ela aguentaria amar a corrida, a elegante e nobre corrida.
e ela não fez outra coisa senão se encantar. pois o corredor reúnia em apenas um corpo tudo que desejara para um homem: era margem-centro, um negro marrom carrancudo e gostoso, um negro que corria na vida e aparecia, um atleta profissional e vencedor, canalizava toda a sua energia para o esporte e fazia isso muito bem. era pefeito. era homem, era gostoso, tinha olhos enormes arredondados, nariz grande, ocupando grande parte do rosto, bocas grossas e recheadas, a musculatura da face saltava aos olhos que se espalhavam em torno do nariz, tudo aquilo indo convergir para a boca negra grossa, um corpo pleno de puro desejo. ela estava completamente apaixonada.
e desde então seu mundo virara corrida. queria saber tudo sobre correr. pois seu homem era a pura corrida.
decidiu de manhã acordar correndo. no café, nada comia, pois apenas o líquido podia correr, ou escorrer pela garrafa, pelo copo e por sua boca, seu corpo interno. adorava banhos, sentia tudo escorrer. adorava vento, que a puxava para todos os lados, exigia corrida dela e assim ela se sentia estimulada.
tomou vício pela fala corrida. não sabia mais falar com pausas, a não ser que estas corressem também. falava falava e falava correndo sabendo que tudo deveria chegar a reta final e cruzar a linha de chegada. mas para chegar era preciso sair de tudo correndo, entrar e sair correndo, correr ininterruptamente pois assim, como o seu homem alcançaria o talento. e não se enganava nunca. estava ali, ou aqui, para tocar no talento, no seu homem, chegar a ele e, para isso, só correndo, com muita velocidade, só sendo vulto, um flash fotográfico.
e então passou a não mais a aparecer, mas surgir. teve sorte de conseguir o emprego dos sonhos de agora, o emprego rápido, um emprego que permite a ela aparecer muito, mas em diversos lugares diferentes, movimentando-se entre eles de modo veloz para jamais interromper sua corrida.
o que resultou então que sua imagem era fortuita. admitia que os outros a vissem, mas por breves momentos. sua presença era sentida pelos que a conheciam da mesma forma como sentia a corrida de seu homem. e a presença de seu homem em sua vida. ela o via correndo de forma corrida. eram sempre momentos rápidos, fugazes que a preenchiam por completo e assim começou a se tornar, ela própria uma corrida. poderia estar por algumas horas em um mesmo lugar, mas ela não parava. não havia lugar fixo, apenas uma fixação. correr para alcançar, para chegar.
adorava olhar. pois as pálpebras cortavam, repartiam tudo e tudo se tornava fumaça. tudo passava tão rápido que corria, tudo corria para ela. e ela corria mais ainda.
até que um dia, procurando sem encontrar sua velha amiga, pois esta também aparecia em raros momentos fugazes e indeterminados, sentiu que algo corporal ameaçava correr para além dela. sentiu que a corrida que realizava em si mesma estava querendo ultrapassá-la de repente. não notara que, de fato, continuava correndo mas depois de seu corpo. seu corpo avançava velozmente para a linha de chegada. neste momento, sentiu faltar ar, pois o ar já não estava mais nela, já havia corrido para chegar mais rápido, a abandonara, e assim o seu coração então disparou em uma frenética corrida que nem mesmo ela era capaz de controlar. suas pernas resolveram então correr ao modo delas, para todas as direções. a perna começou a correr para o braço e o braço para o baço que correu para os olhos que correram para o estômago que correu para o cu que correu para o umbigo que fugiu corrido de medo de tudo que estava vendo. sem saber, ela procurou ajuda, tentou gritar à velha senhora, pois poderia ser que a dona estivesse por perto e aparecesse de imediato para ajudá-la. mas o grito havia corrido. tudo estava correndo. e ela sentiu-se retardatária. e nesse momento resolveu parar.
agora ela era lembrança pros que ficaram na lentidão diária de tudo.
parou e chegou. onde quando e como, não se sabe.
por certo, perseguiu seu maior desejo.
e foi tomada, assaltada, cruzada por ele.
depois disso tudo parou.
ela se consumou.
e o corredor se aposentou.

20.11.07

puff ! incêncio.

pode ser que se torne um vício enorme gozar em pequenas partes sucessivas até quando eu não sei mas pelo momento em uma frquencia altíssima tornando-se uma variável constante.
pode ser que estejamos, os dois, juntos e unidos, nessa tarefa árdua de parar diante da fonte luminosa e confessar a falta de luz, a sombra. confessar que não produzimos sombra mas somos a própria, em pessoa.
o que não é de todo mal, se se pensa no contexto híbrido atual.
porém não é este o sentimento que temos quando estamos diante dela, a luz. temos uma necessidade, criamos a bela necessidade de estar diante do quadrado luminoso e ver surgir nele, em sua superfície profunda de pura luz, opções tornadas dígitos. opções tornadas cliques.
sem o mínimo controle. como quando esquecemos a panela no forno e, de repente, puff ! incêncio.
isso aqui que nós fazemos é incrível, até como vício.
essa virtude é vício.
a virtude é justamente a sombra.
a sombra como sentimento de conformação resignada, como animal humanizado, como a pura confissão de que se é vencido.
esse blog é a casa dos vencidos.
que, de repente, puff ! incêncio.

3

Hegel morreu em 14 de novembro de 1831, em Berlim, vítima de uma epidemia de cólera. Adorno morreu de um cardíaco de ataque agosto em 6, 1969 em Visp, perto de Zermatt, em Switzerland. Walter Benjamin morreu na fronteira franco-espanhola, em Port Bou, depois de se juntar a um grupo de refugiados que tentam escapar à perseguição nazi. As circunstâncias e a data da sua morte não são claras. A atriz Sandra Bréa, que morreu no dia 5 de maio de 2000, vítima da AIDS. Sambista Moreira da Silva que morreu dia 6 de junho, aos 98 anos de idade. Compositor João Nogueira que morreu dia 5 de junho, vítima de infarto. Jece Valadão, que morreu na noite de 27 de novembro de 2006. Castoriadis morreu no dia 26 de dezembro de 1997, em Paris, aos 75 anos.

retorno ao morro

ele não pensou duas vezes quando agiu. seu pau molhado manteve sua mesma aparente segurança. eu, em dia treslocado com aquelas lágrimas secas, frustrada por não ver possibilidade de prosseguir com ele. ele retornou ao que ele já tinha sido, acabando de vez com qualquer possibilidade de recordação minha, nossa. eu piso em ovos, com as chances todas desvanecidas, eu vou retornar ao morro. Despedimo-nos apenas em falas. Eu morri centenas de vezes. Você retorna à ela e eu retorno ao morro. Eu voltei à gente. Eu te amo muito. Não é o bastante. Você e eu:tiro e queda. Vida é como um cachimbo. E eu sou um pequeno besouro deslizando pelas minhas paredes internas. Despedimo-nos apenas em falas. Eu morri centenas de vezes. Você retorna à ela e eu retorno ao morro.

19.11.07

A experiência do orfão.

gostaria muito de saber se, a cada hábito, eu retorno ao ponto;
se conhecer é parar ou deixar atravessar;
se agora eu estou fazendo a mesma coisa, exatamente a mesma coisa, que fiz ontem;
gostaria de saber se ontem eu já escrevera esse texto aqui;
se este texto já estava escrito;
gostaria de saber realmente o que eu faço quando penso por exemplo;
essas palavras são o quê? uma impressão singular, uma produção desejante, uma estrutura subjetiva, uma expressão apaixonada, um "como-está-você", uma exclamação em negrito, o que é exatamente que trabalha em mim?
Quem trabalha em mim? Dedos, certamente.
De onde vem o que eu estou pensando agora?
Qual é o endereço e a origem?
Eu estou no meio, antes ou depois de quê?
Como me situo nisto aqui?
estou começando a ficar desesperado. estou me sentindo totalmente entrelugarizado flutuando sobre o sal dissolvido em água e, no entanto, tão grave.
Este exercício acima.
Este exercício é o quê, por exemplo?
Como posso falar isso? Como uma expressão de uma sensação de angústia que me perpassa? Será isso? Tão óbvio assim?
Nada é tão óbvio. (..)
Porque parar de fumar?
Porque não beber?
Porque não trepar?
Porque não rir?
Porque não chorar?
Porque não dançar?
Tolices atrás de tolices mascaradas pelo contemporanean versum museum.


A experiência do orfão.

17.11.07

meu primeiro poema (estou muito feliz por isso): estou mesmo depois

Oi Michel tudo bem !
Uma boa idéia para presentear nesse Natal ! rs
Muito obrigada !
Anna Luiza Morgado
Oi Michel tudo bem !
Uma boa idéia para presentear nesse Natal ! rs
Muito obrigada !
Anna Luiza Morgado
Você não acha?
Que tal essa?
Oi Michel tudo bem !
Uma boa idéia para presentear nesse Natal ! rs
Muito obrigada !
Anna Luiza Morgado
Uau! Minha Nossa!
Escandalosamente demais, uhu! rs
Oi Michel tudo bem !
Uma boa idéia para presentear nesse Natal ! rs
Muito obrigada !
Anna Luiza Morgado
Abre a porta e a janela rs
E vem ver o Sol Nascer !
Oi Michel tudo bem !
Uma boa idéia para presentear nesse Natal ! rs
Muito obrigada !
Anna Luiza Morgado
Ai! Ai! Saudade ! rs
Não Venha me matar !

mãe é isso.

mãe é o tipo da coisa que não dá ter um entendimento completo, total e coerente.
não é possível olhar praquele ser e dizer: te resolvi. já sei o que você vai falar, como você vai agir, você é previsível. não. mãe não é assim.

mãe é um trunfo no jogo que se quer ganhar.
mãe aparece e torna tudo entornado.
mãe entorna.
mãe salta.
mãe é quiprocó e reviravolta.
mãe é fofoca, buxixo, tudo aquilo que possui língua afiada e certeira: mãe sabe jogar.

mãe é o assunto mais difícil de falar.
mãe não cabe no tema, no assunto, mãe não é algo que se pode falar sobre.
com a mãe é impossível ponderar, racionalizar, colocar tudo em ordem, criar sintagmas, linearidades, causas e efeitos. não consigo.


minha mãe é música constante nos meus olhos.

minha mãe é aquele microscópico ser que dança por entre o vai-e-vem das sinapses nervosas. minha mãe é puro atrito, sem parar.
mãe é isso.

15.11.07

caetano, mito.

ao ver caetano andar em minha direção, eu não desviei o olhar. quando chegou, nada disse. sorriu e apareceu. pois o que acontece é que ele não anda. ele não caminha sobre a terra. ele surge. ele surge da terra.
e o seu surgimento não precisa dizer a que veio. ele, por si só, sendo, o diz. caetano é momento. caetano é instante-caetano. caetano é contexto.
estávamos um diante do outro. eu então pedi-lhe uma coisa, assim:
- posso te pedir uma coisa?
ele não respondeu. consentiu.
- sussurre um trecho pássaro proibido no meu ouvido esquerdo. por favor.
ele veio ainda mais a mim. minhas mãos então apoiaram-se sobre seu peito, de modo que eu fechasse o circuito energético.
ele murmurou aquela parte do vvvooooooaaaaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
e eu estremeci.
e foi aí, neste exato momento, neste exato instante, que caetano soube o que é o instante-caetano.
tudo terminado, fui me embora sem nunca deixar de olhá-lo.
beijei-o dizendo mito.
separação que me lacera e me prepara para a próxima aparição.
uma santa separação.

10.11.07

disparate

é que vale a pena interromper tudo por isso.

eu odiei muito a postura dele quando fingiu que não lembrava que havia estudado comigo por aproximadamente 14 anos em uma mesma sala e que, inclusive, quando ele mudou de turno, saindo do turno da tarde para o turno matinal, eu fui com ele, acompanhei-o, éramos os dois recém chegados da turma mas ele hoje apagou-me de sua memória eu apenas naquele momento era puf! nada nada representava e tudo representava. sim pois ele estava representando too much.

achei impressionante o fato de hoje terem se passado 11 anos sem nada ter mudado. Desde aquela época ele me rejeitava, me rejeitou sempre, nunca quis saber de mim, apesar de eu correr atrás dele demasiadamente, sempre, eu estava sempre preocupado com ele, sabia, eu era o único que sabia que ele tinha bafo de ovo, ele adorava ovo, a empregada dele fazia diariamente ovos para ele, ele só comia ovo há onze anos atrás. ele tinha dois irmãos mais velhos. um bem mais velho e outro médio. ele era o caçula. lembro da voz da mãe dele. mas ele nunca lembrou de mim. nem naquela época. ele nunca havia me conhecido. e não seria agora que ele surpreenderia.

essa seria uma história de sucesso. uma história de estrela. se ele tivesse me reconhecido em meio a representação dele. não falo em nome da verdade e nem a desejo para mim. eu apenas gostaria de entrar na história dele, como alguém que habita no sangue que percorre o cérebro.

porém, me surpreendo agora. pois acabei de lembrar outra coisa. acabei de lembrar que a minha demanda pela memória alheia produziu mais memória. em mim. e, principalmente, nele.

o meu riso é justamente agora. agora posso dormir feliz.

pois, se ele não lembra nenhum detalhe do longo e afastado passado que tivemos, ao menos, ele há de lembrar da situação em que ele, fingindo não me ver, disse que não me viu. aqui que deposito todas as minhas fichas de esperanças.

será isso. para sempre.

eu serei sempre o fantasma dele.

já que eu não existo para ele, o que me resta é assombrá-lo.

9.11.07

dois

Em 30/09/1955: Morre James Dean. Em 22/02/1987: Andy Warhol morre de complicações pós-operatórias aos 59 anos de idade. Sua principal contribuição ao rock foi o apoio dado ao Velvet Underground no início de carreira. Foi também o idealizador da famosa capa com o zíper do LP "Sticky Fingers" dos Rolling Stones.

um

Deleuze supostamente suicidou-se, lançando-se de uma janela, em 4 de novembro de 1995, depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro (tumor) terminal. Deleuze sofria de tuberculose desde a juventude (período em que os tratamentos disponíveis não eram eficazes), o que, nos últimos anos de sua vida, acabou evoluindo para uma forma grave de insuficiência respiratória. Há controvérsia em relação a considerar a sua morte um suicídio: amigos próximos advogam que Deleuze caiu acidentalmente, em função de seu estado debilitado, da janela do hospital em que estava internado.
Foucault faleceu no dia 25 de junho de 1984, em plena produção intelectual, o que fez com que sua morte fosse muito sentida. A causa da morte foi questão de muitas discussões, sendo levantada a hipótese AIDS. Michel Foucault morreu aos 57 anos: tinha aids em uma época em que a doença era rapidamente mortal. O vírus havia sido descoberto, apenas dois anos antes que o filósofo morresse, por Luc Montagnier, um pesquisador que foi discípulo do Dr. Paul Foucault, pai de Michel. Roland Barthes faleceu em março de 1980, atropelado por uma camionete. Sartre morre em 15 de abril de 1980 no Hospital Broussais em (Paris). Seu funeral foi acompanhado por mais de 50 000 pessoas. Está enterrado no Cemitério de Montparnasse em Paris. Ataque Cardíaco. Camus morreu em 1960 vítima de um acidente de automóvel. Em sua maleta estava contido o manuscrito de "O Primeiro Homem", um romance... Derrida morreu na madrugada de sexta-feira para o­ntem em um hospital de Paris, aos 74 anos, o filósofo francês Jacques Derrida, vítima de complicações de um câncer no pâncreas. Morte do filósofo e psicanalista francês Felix Guattari 08/02/1993. Heiner Müller morreu em Dezembro de 1995 sofrendo de cancro do esófago.Em 18/09/1970: Jimi Hendrix, considerado o guitarrista mais influente de todos os tempos, morreu aos 27 anos, sufocado em seu próprio vômito, amarrado em uma maca a caminho do hospital, por causa de uma overdose de barbitúricos. Em 04/10/1970: Janis Joplin, considerada a maior cantora de blues branca da história, morre aos 27 anos, no auge da carreira, de uma overdose de heroína, no Landmark Hotel em Los Angeles. Foi cremada e suas cinzas jogadas na costa de Marin County na Califórnia. Em 07/04/1994: Kurt Cobain, líder da banda Nirvana, suicida-se no auge da fama com um tiro de espingarda na cabeça, sendo encontrado apenas cerca de dois dias depois. O corpo foi achado por um eletricista contratado para instalar equipamentos de segurança que arrombou uma janela após desconfiar que havia algo errado. Ao lado do cadáver foi encontrada uma nota de suicídio escrita com tinta vermelha, endereçada à mulher Courtney Love e à filha Frances. A grande quantidade de heroína encontrada em seu corpo leva um grupo mais desconfiado a supor que Kurt foi assassinado (por não ser possível a alguém tão dopado colocar a arma na cabeça e puxar o gatilho). Em 08/12/1980: John Lennon, Beatles, aos 40 anos de idade. Voltava a seu apartamento no edifício Dakota em Nova York acompanhado de Yoko Ono. Na entrada do edifício foi atingido por cinco tiros de calibre 38 disparados por Mark David Chapman, um fã a quem John havia dado um autógrafo pouco antes. John chegou morto à sala de emergência do Roosevelt Hospital. Chapman, aparentemente um desequilibrado, não tentou fugir da cena do crime, afirmando que havia matado Lennon por causa das controversas declarações do vocalista sobre religião na década de 60. Chapman cumpre prisão perpétua. Em 04/12/1993: Frank Vincent Zappa morre aos 52 anos de câncer no pâncreas. Um dos mais rebeldes, extravagantes e expressivos músicos vindo da década de sessenta. Suas bandas são ponto de partida para várias carreiras importantes como Jean Luc Ponty, George Duke, Terry Bozzio, Warren Cucurullo, Adrian Belew e Steve Vai. Zappa é também responsável direto pelo surgimento das carreiras de Captain Beefheart, Sugarcane Harris e o Alice Cooper Band, gravando-os no seu selo Bizarre Records, subsidiária da Reprise Records, que por sua vez é um braço do Warner Bros.Records. Em 11/05/1981: Bob Marley. Tumor no cérebro.Em 28/09/1991: Morre Miles Davis. Em 15/04/2001: Joey Ramone, vocalista e mentor dos Ramones, morre aos 49 anos de idade em decorrência de um câncer linfático. Em 29/12/2001: Cássia Eller morre oficialmente devido a um infarto, aos 39 anos de idade. Em 21/08/1989: Raul Seixas. Morreu dia 21 de agosto de 1989, e foi encontrado morto às 7 da manhã de segunda-feira pela empregada Dalva Borges. Ela entrou no quarto como de costume para abrir a janela, observou-o, viu que o lençol o cobria até a altura do peito. Então, saiu dali para iniciar as tarefas do dia. Mas Raul não acordava e isso era incomum, geralmente, bastava um só ruído e ele se punha de pé. Agora, não. Preocupada, Dalva decidiu vê-lo de novo, Encontrou-o do mesmo jeito, e sem reação. Julgou que havia morrido. Passou a mão no telefone e ligou para os amigos Marcelo Nova e Jerry Adriani. Não conseguiu encontrá-los. Tentou então o numero do parceiro José Roberto Romeira Abrahão. Ele então pediu que Dalva colocasse um espelho próximo às narinas de Raul, para ver se ainda respirava. Ela foi e voltou dizendo que não saía vapor do nariz e ele não dava sinal de vida. Junto do médico Luciano Stancka e de Marcelo Nova, Abrahão se dirigiu ao flat de Raul e lá chegando o doutor verificou que ele estava morto já havia algumas horas e deu o atestado de óbito. A notícia foi segurada até a tarde para não provocar confusão no prédio. Ele morreu de pancreatite aguda, causada pelo excesso de bebida. Em 03/07/1969: Brian Jones, guitarrista dos Rolling Stones, é encontrado morto boiando na piscina de sua casa, aos 27 anos de idade.