eu parto um pouco das verdades absolutas passageiras.
o rio de janeiro, de alguns anos para cá, vem assistindo (literalmente) , nos muros da cidade, uma energia criativa muito interessante e sobretudo política como é a arte do grafite.
não poderia dizer que o meio, o grafite, seja uma revolução tecnológica, como é o caso das renovações de eletrodomésticos em geral (em diárias evoluções), pois lembre-se de Keith Haring, um artista que eu conheço razoavelmente bem e com o qual eu quero traçar um paralelo com a arte do grafite atual.
não propriamente uma análise comparada de obras escolhidas.
retomando, há algum tempo, os muros da cidade estão sendo ocupados por novos traços originados do grafite, compondo quase que 'ilhas de exposição' no meio da cidade. uma interrupção. uma pausa.
o fato é que hoje acordo e dou de cara com um outdoor imenso, exposto na entrada do túnel rebouças-humaitá, de uma empresa multinacional de telefones celulares onde a 'arte' que eles usaram foram desenhos de um dos grafiteiros.
Como ficamos?
Está um do lado do outro, pelas ruas da cidade. (há no aterro do flamengo também).
Keith Haring inaugurou uma loja contendo inúmeros canecas, camisetas e posters impregnados de seus desenhos. Em 'Madonna - truth or Dare (na cama com madonna)' a loira homenageia um de seus show à Keith Haring, amigo próximo morto recentemente.
Hein?
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