se eu pedir uma pausa, por favor, considere.
será por um motivo óbvio, aquele motivo pelo qual meus olhos se fecham,
aqueles motivos pelos quais meu corpo descansa
ou então o breve momento em que eu me acho perdido, em que olho para ti com um ar compreensivo
e, na realidade,
na breve das realidades
nada mais é do que o suspiro da dúvida
mascarado de compreensão,
uma brisa de questão envergonhada que não diz a que vem,
mas que está, permanece e se representa a si como pura confirmação.
assim, torno-me seu espelho.
fale, dialogue comigo, que serei sempre a sua mais imediata afirmação:
diga lá, digo eu, sim é você.
esqueço-me, porém, do 'e eu?', 'e eu?'.
e assim, nos tornamos eu:
e, neste momento, ao fundo a trilha dramática do encontro, da tranformação em um de algo que era dois: ou da supressão do um do choque dos dois.
posso ser você hoje ou amanhã. posso ser você.
quando confirmo você, visto o meu melhor figurino, é isso.
quando estou com você, estou representando o meu mais belo teatro.
o teatro de mim é dialogar com(o) você.
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